Fundo
de Participação dos Municípios (FPM). Esse é o nome de uma das principais (e
para muitas cidades: a principal) fontes de recurso financeiro dos municípios
brasileiros.
O
FPM é composto, sobretudo, pela arrecadação do IR (Imposto de Renda) e do IPI
(Imposto sobre Produtos Industrializados), ambos, de competência da União.
Desta
feita, a União (num cálculo extremamente complicado e discutível) pega parte do
somatório da arrecadação desses impostos (como um bolo) e divide em partes proporcionais
(que leva em consideração, fundamentalmente, o quantitativo populacional) para as
cidades.
Quando
o presidente (do Brasil) concede algum benefício fiscal (tal qual aconteceu no
ano passado a isenção de IPI para automóveis e eletrodomésticos), arrecada menos
e, por isso, repassa menos aos municípios; reduzindo as receitas e
prejudicando, ainda mais, a realidade financeira.
Esse
repasse federal se dá, invariavelmente, no dia 10, 20 e 30 de cada mês e pode
ser acompanhado pelo site do Banco do Brasil.
Porém,
é fato que o pacto federativo deve ser revisto, pois a desproporção é grande (A
União arrecada muito e divide pouco. Além das responsabilidades dos municípios
aumentarem cada vez mais).
Contudo,
municípios como Paudalho (cujos repasses federais compõem mais de 70% de suas
receitas) devem encarar sua realidade e criarem meios próprios para
aumentarem a receita dos seus recursos.
Desta
forma, as verbas federais chegam às prefeituras. Portanto, basta os prefeitos
saberem o que fazer com elas.
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