Todos
sabemos: No Brasil, mal acaba uma eleição, já se começa a discutir a outra.
Isso
se deve, em muito, ao fato das eleições serem intercaladas de dois em dois
anos. Se se fizesse todas as eleições em um só momento, talvez os políticos
(principalmente os mandatários) esquecessem um pouco desse assunto e se
preocupassem com o que, de fato, é primordial: melhorar a qualidade de vida dos
seus mandantes (os cidadãos).
Enquanto
esperamos essa mudança, o noticiário frequente é sobre as possibilidades de
candidaturas a presidente em 2014.
O
tabuleiro de xadrez está posto. Nomes como Dilma; Lula; José Serra; Aécio
Neves; Geraldo Alckmin; Marina Silva e, claro, nosso governador, Eduardo Campos,
mexem-se como peças nesse jogo.
Apesar
da economia estar em baixa, a popularidade da presidente Dilma está bastante
alta e, se a eleição fosse hoje, ela seria quase que imbatível, (repetindo: se
a eleição fosse hoje).
Contudo,
o PT e seus correligionários não estão muito satisfeitos com Dilma, porque,
dizem eles, que a presidente faz pouca concessão ao partido e não usou da sua
influência no julgamento do mensalão em benefício dos “companheiros”.
Por
isso, já articulam uma nova caravana nesse ano (2013), na qual Lula voltará a
viajar pelo Brasil, a fim de dar visibilidade a uma futura candidatura;
principalmente se a economia, em 2014, estiver como está agora, com crescimento
muito aquém do esperado.
Marina
Silva está na luta para criar um novo partido e vem conversando com bastante
gente para isso.
Aécio
Neves e José Serra se “engalfinham” no PSDB (e isso já faz tempo) e se diz que
Serra, se não tiver a certeza que poderá disputar, de novo, pelo partido, sairá
em busca de outro (que pode ser o PPS). Sem esquecer do governador de São
Paulo, Geraldo Alckmin, que não se descarta nessa parada.
Enfim,
temos Eduardo Campos, que vem dando sinais claros que dará seu voo nacional.
Seja para sair na cabeça de uma chapa, seja para compor como vice.
O
fato é que, por ser do Nordeste (representa uma fatia considerável do
eleitorado); por ser o governador mais bem avaliado do Brasil e por estar sendo
disputado, tanto pelo PT como pelo PSDB... O PSB, leia-se Eduardo Campos, ou
será a cereja do bolo (numa vice) ou será o próprio bolo (na disputa como
candidato a presidente).
Parece
óbvio não? Mas muita água ainda vai passar por baixo da ponte.
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