DÁ COM UMA MÃO E TIRA COM OUTRA

Há poucos dias, vimos, em um pronunciamento oficial, a presidente Dilma ir às emissoras de TV e anunciar, de viva-voz, a boa notícia da redução da conta de energia.

Mas como perguntar não ofende, por que a presidente não veio ainda anunciar o aumento da gasolina?

“Bom no bom, todo mundo é”!

O fato é que não aguentamos mais aumentos. A nossa carga tributária (impostos) é uma das maiores do mundo. Os encargos sociais (o custo do emprego) também são muito elevados (pois cada trabalhador custa dois). E além de tudo, temos que arcar com plano de saúde, escola para nossos filhos e etc.

Não é de hoje que vivemos com uma carga tributária (36%) em nível da Europa, mas, em contrapartida, os serviços que nos são prestados se assemelham aos da Índia.

Ou seja: Carga tributária de primeiro mundo, mas serviços de terceiro.

E  a cantiga é a mesma, entra presidente e sai presidente e os impostos permanecem altos e nós... Continuamos pagando a conta!

R$ 5.000.000,00

FPM 30/01

Nos cofres da prefeitura de Paudalho, chegou, hoje, a quantia de R$ 761.221,01 relativo, apenas, ao FPM.

Do FUNDEB, R$ 235.091,54.

Com esses valores, só nesse mês, a prefeitura recebeu um total de R$ 4.030.500,26.

Sem esquecer o Fundo Especial do Petróleo, a CIDE e o ICMS que devem totalizar, no mínimo, mais um milhão de reais.

Em resumo, no mês de janeiro, a prefeitura de Paudalho não recebeu menos de R$ 5.000.000,00 (CINCO MILHÕES DE REAIS).

O que você acha?

O RISCO SANTA MARIA

Temos assistido, exaustivamente, as notícias daquela que se constitui como uma das piores tragédias do nosso país.

Até hoje, tem-se conhecimento de 231 óbitos; além de mais de 90 pessoas estarem internadas com risco de morte.

Já se presume os principais responsáveis: 1) A banda musical (cujo cantor, que faleceu, acendeu um sinalizador que deu causa ao incêndio); 2) os proprietários da Boate “Kiss”, onde, foi dito, um extintor não funcionou e o Alvará já estava vencido e 3) a Prefeitura de Santa Maria, que deveria ter interditado o local, pois não possuía Alvará regular.

Destes, 2 integrantes da banda (“Gurisada Fandangueira”) e 2 proprietários da boate foram presos (temporariamente) e estes já tiveram seus bens bloqueados pela justiça.

E o que ficou: A DOR.

A dor dos amigos, parentes, familiares e, sobretudo, DOS PAIS.

Dizem que não há dor pior do que a perda de um filho...

E o que se deve tirar de lição desse triste episódio: Que cada um assuma as suas respectivas responsabilidades, hoje, no dia a dia.

Exemplo: O prefeito do Recife já fez uma reunião com seu pessoal e outros órgãos de controle urbano.

E Paudalho? Será que os bares, as barraquinhas (fixas ou móveis) e similares que trabalham com gás de cozinha têm seus alvarás em dia? Possuem extintor contra incêndio?

Ontem, no encontro nacional dos prefeitos, em Brasília, a presidente Dilma alertou os gestores municipais para que façam a sua parte.

Então, Prefeito. Cuide disso, pois omissão também gera responsabilidades.

Por fim, oremos para que Deus ilumine nossos irmãos que se foram e a seus pais, para serem fortes.

PREVISÃO FPM 30/01

Deve entrar, no próximo dia 30 de janeiro (quarta-feira), nos cofres da prefeitura de Paudalho, entre R$ 800.000,00  a R$ 900.000,00 relativo ao FPM.

Isso, sem contar com o FUNDEB.

Esperemos para conferir.

ALERTA PARA O NOSSO CARNAVAL

O sinal amarelo acendeu. Corremos o risco de vermos a nossa principal festa enfraquecer. Atentemos. Não a deixemos morrer!

Pode parecer delírio, achar que o carnaval de Paudalho pode enfraquecer e, até, morrer. Será?

Também diziam isso das manhãs de sol (dos clubes). Os mais antigos se lembram. Mas, e agora? Onde estão as manhãs de sol? Acabaram! (Se bem que ouvimos sinais de um possível retorno: torçamos).

Carpina não costumava realizar carnais (excetuando as prévias). Contudo, já viram as atrações de lá, desse ano? Ou seja, teremos um fortíssimo concorrente.

É mais um alerta!

O custo do carnaval para a prefeitura bancar, sozinha, é, altíssimo. E mesmo com o apoio do governo do Estado, ainda assim, não é barato.

Todavia, o aporte financeiro do governo municipal deve existir, sob pena da maioria das nossas expressões culturais morrerem e, com elas, nosso carnaval.

Porém, não se pode achar que basta criar um bloco para se ter direito a possíveis subvenções. Não! (Isso já virou, há muito, um comércio de interesses, não muitas vezes louváveis).

Deve-se, sim, apoiar as entidades (clubes, blocos, bois, maracatus, etc) que realmente nos representam e fazem o nosso carnaval.

Mas o apoio deve ser proporcional. Levando-se em consideração os limites financeiros da prefeitura e, de outro lado, observando o tamanho da entidade subvencionada.

“A Cidade do Carnaval de Rua” precisa se repensar. Os atores devem dialogar. Pessoas capazes há, em todos os lados (tanto da parte do poder público, como o atual secretário de cultura, Eduardo Freitas;  quanto das entidades culturais).

E isso tem de ser feito pensando os próximos carnavais; porque esse já está em cima.

Para esse carnaval, fica a dica: Corram para se posicionar frente ao governo do Estado. Se não, vão nos empurrar atrações indesejadas. Quem não se lembra do, vaiado, “Dino Baía”?