Quem já assistiu à premiação do Oscar (o grande prêmio do cinema dos EUA) deve estar acostumado com a célebre frase: "And the Oscar goes to...", que, em bom português, significa "e o Oscar vai para...".
Pois é, deve ser assim que devem estar se sentindo hoje quem dá e quem recebe um emprego na prefeitura municipal de Paudalho.
Explico: A cidade possui 52.000 habitantes e 30.000 eleitores (em números aproximados).
Mas a prefeitura não pode dispor de mais de 300 cargos comissionados (se não quiser ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal e comprometer mais de 54% dos recursos com a folha).
Então, pelo que vemos, o prefeito só pode contemplar 1% dos eleitores.
No caso de Pereira, o atual prefeito, que obteve 11.769 votos, ele não poderá beneficiar nem 3% dos seus eleitores.
Sem esquecer que muitos cargos necessitam de habilidades técnicas que, infelizmente, nem todos têm.
E aí é que "o bicho pega"! Porque quem vota, geralmente, se sente no direito de ser empregado. E aqueles que trabalham na campanha... Nem se fala!
As promessas feitas em campanha também não podem deixar de serem consideradas (para se eleger, promete-se tudo).
É nesse momento que quem está sentado na cadeira de prefeito já começa a sofrer (em parte, até pelo que prometeu mesmo).
Choros. Xingamentos. Revoltas, etc.
Contudo, para resolver essa equação é fácil: Fazer um bom governo. Governar para o povo. Pois quem elege prefeito não é o servidor, mas sim, o eleitor (de uma maneira geral).
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