sábado, 12 de janeiro de 2013

O Carnaval de PE e o cachê dos artistas


O período transitório do Reinado de Momo está próximo. As trombetas soarão. Seus súditos sairão às ruas, fantasiados ao som de muita música, cores e bastante alegria.

É chegado o tempo do carnaval. Com ele, alegrias, mas não só...

Há um outro lado, pouco falado.

Em Pernambuco: há tempo, invadem nossos carnavais, artistas e ritmos musicais que pouco ou quase nada têm a ver como a época.

Calypso. Preta Gil. Fafá de Belém. Seu Jorge. E por aí vai.

Mas vão dizer: isso é radicalismo. O carnaval é de todos...

É verdade. Mas tenho, apenas, duas questões:

1   Por que, na Bahia e em outros Estados, artistas pernambucanos  (como Almir Rouche, André Rio, Alceu Valença, entre tantos outros) praticamente não são convidados?
Numa conversa com Almir Rouche, esse nos disse que seu CD, nem pagando o famigerado JABÁ (o conhecido pagamento oculto às rádios), toca na Bahia.
Outra: O cantor Moraes Moreira contou, em recente entrevista, que é discriminado na sua própria terra, a Bahia, por cantar e compor frevos.

2   Por que, aqueles artistas (Calypso, Cláudia Leite, etc.) antes de tocarem, recebem seus respectivos cachês integralmente. E o nosso pessoal (como China, por exemplo, que já declarou que não toca nesse carnaval de PE) tem de esperar até um ano ou mais para receber?

Há alguma coisa errada! Não acham?

Depois criticam o frevo. Como? Se quem tem o dever de valoriza-lo e promove-lo, age com descaso e indiferença?

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