O
período transitório do Reinado de Momo está próximo. As trombetas soarão. Seus
súditos sairão às ruas, fantasiados ao som de muita música, cores e bastante
alegria.
É
chegado o tempo do carnaval. Com
ele, alegrias, mas não só...
Há
um outro lado, pouco falado.
Em
Pernambuco: há tempo, invadem nossos carnavais, artistas e ritmos musicais que
pouco ou quase nada têm a ver como a época.
Calypso.
Preta Gil. Fafá de Belém. Seu Jorge. E por aí vai.
Mas
vão dizer: isso é radicalismo. O carnaval é de todos...
É
verdade. Mas tenho, apenas, duas questões:
1 Por que, na Bahia e em outros Estados, artistas pernambucanos (como Almir Rouche, André Rio,
Alceu Valença, entre tantos outros) praticamente não são convidados?
Numa conversa com Almir Rouche, esse nos disse que seu CD, nem
pagando o famigerado JABÁ (o conhecido pagamento oculto às rádios), toca na
Bahia.
Outra: O cantor Moraes Moreira contou, em recente entrevista,
que é discriminado na sua própria terra, a Bahia, por cantar e compor frevos.
2 Por que, aqueles artistas (Calypso, Cláudia
Leite, etc.) antes de tocarem, recebem seus respectivos cachês integralmente. E
o nosso pessoal (como China, por exemplo, que já declarou que não toca nesse carnaval de PE) tem de esperar até um ano ou mais para receber?
Há alguma
coisa errada! Não acham?
Depois
criticam o frevo. Como? Se quem tem o dever de valoriza-lo e promove-lo, age
com descaso e indiferença?
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