Em
continuação ao assunto abordado na última postagem, agora traçaremos alguns
cenários para a eleição, em 2014, ao governo de Pernambuco.
Há
um nome muito forte e que se mexe há tempo: Armando Monteiro (Senador-PTB).
Vem, sempre, dando passos certos rumo ao Palácio do Campo das Princesas, sede
do governo.
O
PTB, nessas eleições municipais, conseguiu algumas prefeituras importantes,
como Goiana (com Fred da Caixa) e deu seu apoio a boa parte dos candidatos do
PSB (de Eduardo Campos).
Armando,
como é chamado no meio político, foi o primeiro a levantar a tese de uma
candidatura alternativa ao ex-prefeito de Recife, João da Costa (PT) e,
consequentemente, desembarcou no palanque de Geraldo Júlio (atual prefeito do
Recife, eleito no primeiro turno, com a mão do Governador).
Por
isso, e por outros fatores, Armando é um candidato fortíssimo ao governo do
Estado.
Há
também a hipótese de Eduardo Campos lançar alguém de seu partido como Tadeu
Alencar (secretário da casa civil), Danilo Cabral (secretário das cidades) ou
Fernando Bezerra Coelho (Ministro da Integração Nacional).
Porém,
já se comenta a possibilidade (se realmente Eduardo se lançar ao plano nacional.
O que é mais provável) do governador renunciar ao mandato (por conta do prazo
para ser candidato a presidente ou vice-presidente), com isso, assumindo o vice-governador,
João Lira, que tentaria a eleição (para o governo de PE), apoiado pelo próprio
Eduardo Campos.
Não
se pode esquecer do PT, que apesar de desgastado com a derrota na capital,
ainda é um partido que tem uma militância forte e pode ser fiel da balança.
Enfim,
a grande surpresa da eleição para prefeito do Recife, foi Daniel Coelho (PSDB).
Com o melhor discurso e um guia elogiável. Que se for candidato a governador
(pode ser que vá a deputado federal) deve ser um páreo duro.
Mas...
Como dissemos, em política, um mês pode representar um ano.
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