O
sinal amarelo acendeu. Corremos o risco de vermos a nossa principal festa
enfraquecer. Atentemos. Não a deixemos morrer!
Pode
parecer delírio, achar que o carnaval de Paudalho pode enfraquecer e, até,
morrer. Será?
Também
diziam isso das manhãs de sol (dos clubes). Os mais antigos se lembram. Mas, e
agora? Onde estão as manhãs de sol? Acabaram! (Se bem que ouvimos sinais de um
possível retorno: torçamos).
Carpina
não costumava realizar carnais (excetuando as prévias). Contudo, já viram as
atrações de lá, desse ano? Ou seja, teremos um fortíssimo concorrente.
É
mais um alerta!
O
custo do carnaval para a prefeitura bancar, sozinha, é, altíssimo. E mesmo com
o apoio do governo do Estado, ainda assim, não é barato.
Todavia,
o aporte financeiro do governo municipal deve existir, sob pena da maioria das
nossas expressões culturais morrerem e, com elas, nosso carnaval.
Porém,
não se pode achar que basta criar um bloco para se ter direito a possíveis
subvenções. Não! (Isso já virou, há muito, um comércio de interesses, não
muitas vezes louváveis).
Deve-se,
sim, apoiar as entidades (clubes, blocos, bois, maracatus, etc) que realmente nos representam e fazem o nosso
carnaval.
Mas
o apoio deve ser proporcional. Levando-se em consideração os limites
financeiros da prefeitura e, de outro lado, observando o tamanho da entidade
subvencionada.
“A Cidade do Carnaval de Rua” precisa se
repensar. Os atores devem dialogar. Pessoas capazes há, em todos os lados (tanto
da parte do poder público, como o atual secretário de cultura, Eduardo Freitas;
quanto das entidades culturais).
E
isso tem de ser feito pensando os próximos carnavais; porque esse já está em
cima.
Para
esse carnaval, fica a dica: Corram para se posicionar frente ao governo do
Estado. Se não, vão nos empurrar atrações indesejadas. Quem não se lembra do,
vaiado, “Dino Baía”?
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