sábado, 23 de março de 2013

DILMA NÃO VEM!



Dilma cancela ida a São Lourenço da Mata e Paudalho.

O anúncio do cancelamento da visita foi feito pelo cerimonial da Presidência e ocorre um dia depois de interlocutores de Eduardo Campos afirmarem que um almoço na casa do governador seria oferecido a Dilma.

A agenda da presidente Dilma Rousseff (PT) em São Lourenço da Mata, marcada para a tarde desta segunda-feira (25) acaba de ser cancelada. O cerimonial da presidência entrou em contato com o Palácio do Campo das Princesas para informar que Dilma Rousseff cumprirá apenas o compromisso marcado no município de Serra Talhada, administrado pelo prefeito correligionário, Luciano Duque.

O cancelamento do compromisso ocorre um dia depois de interlocutores do governador-presidenciável Eduardo Campos afirmarem que um almoço havia sido oferecido na residência de Campos - no bairro de Dois Irmãos - para a presidente.

De acordo com os precursores que estão trabalhando na montagem da estrutura na cidade sertaneja, o horário para a atividade, 10h30 está mantido. Cerca de dez mil pessoas estão sendo esperadas no pátio do Parque de Exposições de Serra Talhada.

 A última vinda da petista ocorreu em fevereiro do ano passado, há mais um ano, quando vistoriou obras da transposição do Rio São Francisco e da Ferrovia Transnordestina. Esta será a quarta visita de Dilma ao Estado desde que assumiu o Palácio do Planalto e a primeira após as eleições municipais, nas quais PT e PSB romperam alianças em várias cidades, como no Recife, onde Eduardo elegeu Geraldo Julio (PSB) prefeito, e Fortaleza, onde o candidato Elmano de Freitas (PT) foi derrota pelo socialista Roberto Cláudio, escolhido do governador Cid Gomes.

O cenário que aguarda a presidente Dilma Rousseff (PT) quando ela desembarcar em solo pernambucano, na próxima segunda-feira (25), promete ser a síntese do constrangimento. De um lado, um potencial adversário na sucessão e uma relação trôpega com o aliado PSB. De outro, um partido dizimado, recém-saído de uma derrota eleitoral histórica e pautado, seis meses após a eleição, por divergências internas sem fim.
Fonte: Jornal do Commercio.

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