Tem-se
dito que Pernambuco sofre, hoje, um dos piores momentos de estiagem de toda a
sua história; se não o pior.
A
palma, o último alimento para o gado, nesses períodos, praticamente não existe.
A
dor de ver o boi, a vaca e o bezerro caírem no chão e não se levantarem;
deitarem, por fome, para a morte... É de fazer chorar!
E
não é só o Sertão que está sofrendo; a seca já chegou ao Agreste.
Nesse
ano, está ocorrendo um fenômeno intrigante, por conta do programa “bolsa família”; a fome não vem tocando
às pessoas, só aos animais. Porém, os criadores, em razão da perda de seu
rebanho, estão ficando em pior situação econômica do que aqueles que recebem o “bolsa família”.
Mas,
o mais revoltante é que enquanto nossos irmãos sertanejos vem sofrendo com a
seca há anos e as obras (como a transposição do rio São Francisco) que podem
acabar, ou, minorar esse flagelo, andam a passos de tartaruga...
Por outro
lado, as obras para a Copa estão a pleno vapor.
Agora,
cito Luiz Gonzaga: “Tem quem aguente”?
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