Belíssima
a campanha publicitária do governo do Estado de PE que relata várias situações
como, por exemplo, a fala de uma criança que gostaria que o pai tivesse ido à
sua apresentação de balé, mas – é quando entra a voz do narrador dizendo: “O
pai dela não pôde ir, porque PERDEU A CABEÇA numa festa, matou seu amigo e
passará os próximos 20 anos na cadeia”.
Alguns
de nós podem encarar estas frases apenas como uma propaganda, porém se o
governo do Estado se dá o trabalho de promover e gastar (porque não é barato
veicular informes em emissoras de rádio e TV) é porque alguma importância
existe. Algo de muito grava está ocorrendo.
É
isto mesmo! Os índices dos crimes ocorridos por razões fúteis (brigas e assassinatos entre
amigos; entre marido e mulher; no trânsito; etc) são alarmantes.
E
quem pode estar na cadeia, por ter perdido a cabeça (em apenas poucos
segundos), sou eu ou é você.
Basta
um pouco de bebida alcoólica (ou não), junto com uma arma e qualquer situação
de “stress”. Pronto! Está aí a combinação perfeita para se perder a cabeça e um
ato (muitas vezes irreversível) ser praticado.
Uma
boa dica para se compreender a gravidade do assunto é a leitura do livro “Vidas
do Carandiru” (de José Rodrigues). Não confundir com o livro “Carandiru” (de
Dráusio Varela). Este, que foi base para o filme, é uma obra de ficção. Aquele,
não; é uma obra, cujo autor passou um ano preso e além de contar as razões de
sua prisão, relata um pouco da vida de alguns presos. E, pasmem, muitos deles
tinham uma vida semelhante a nossa.
Portanto,
todo cuidado é pouco no dia a dia. Cuidado com o álcool e NÃO PERCA A CABEÇA!
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