sábado, 20 de abril de 2013

ESTADO DE GREVE


Professores de Paudalho rejeitam proposta da Prefeitura e decretam estado de greve

O Sinpro Pernambuco reuniu-se em assembléia com os professores da rede municipal de ensino de Paudalho, na Zona da Mata de Pernambuco, na tarde da última quarta- feira (17), na Escola Tancredo Neves. A reunião tinha o intuito de apresentar a categoria os encaminhamentos dados pela gestão sobre as exigências dos docentes. Os professores rejeitaram proposta da prefeitura e a decidiram, por unanimidade, decretar estado de greve.
A categoria cobra reformulação do plano de cargos e carreiras, implementação imediata do piso salarial retroativo a janeiro, aulas atividades dos professores com jornada de 150h/a, melhorias na estrutura física das escolas e de condições de trabalho.
A proposta envida pela Prefeitura descrevia que o piso salarial dos professores seria implementado a partir do mês de junho, com o retroativo de no máximo cinco parcelas a serem definidas na 1ª semana do mês de junho. Quanto o terço (1/3) de aula- atividades para os professores que detém 150h/a, seria formada uma comissão triplica envolvendo dois representantes da Secretaria de Administração e Finanças, dois representantes da Secretaria de Educação e dois representantes do Sinpro Pernambuco. E no prazo de 90 dias seria apresentado um estudo sobre a proposta que seria implementada em forma de lei.
O Sinpro Pernambuco entende que o parecer da gestão não contempla nenhum item da pauta de reivindicação dos professores. Segundo o coordenador geral, Jackson Bezerra, este parecer fere a lei aplica reajuste salarial e a jornada de trabalho. “Nós nos recusamos a aceitar essa proposta e se a nossa pauta não for aprovada entraremos em greve na educação por tempo indeterminado”, afirmou o coordenador.
Dessa forma o Sindicato rejeitou na integra a proposta da gestão e convocou os professores para uma nova assembléia na próxima quinta-feira (25).
Na ocasião, Jackson convocou a categoria a participar nos dias 23, 24 e 25 de abril da paralisação nacional da educação pública. Essa atividade visa fazer valer a lei do piso salarial, reformulação dos planos de cargos e carreiras, profissionalização dos funcionários da educação, aprovação do Plano Nacional de Educação e a defesa 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para educação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário