terça-feira, 7 de agosto de 2012

"Só se dá valor quando perde"


Recebemos um email de Carlos Antonio, que assim como Kant de Paudalho, ele fez uma reflexão sobre a política de nossa cidade. Com a palavra, Carlos Antonio.

Essa é uma máxima repetida por muitos e em várias ocasiões (na morte de uma pessoa querida ou no fim de um relacionamento - amizade, namoro ou casamento - ou na perca de um funcionário, etc) que infelizmente ocorre com frequência.

Depois disto resta o sentimento que, decerto, é um dos piores, qual seja: O remorso (arrependimento).

Fica aquela ideia, no presente, que se poderia ter feito diferente no passado. Mas já não se pode fazer mais nada, pois o passado já passou e, desta feita, só resta uma alternativa: não repetir o erro no futuro.

Digo isto, pois se aproximam as eleições municipais e eis a chance de nós julgarmos, com o voto na urna, aqueles que se nos apresentam como candidatos.

Senão vejamos na nossa cidade, Paudalho.

Para prefeito 4 propostas: Eufrásio, Fernando Moreira, Pereira e Terezinha.
Enquanto beiramos o desenvolvimento, com a duplicaçao da BR408 e a chegada de novas empresas (a Lotérica, a Caixa Econômica Federal, a Companhia Brasileira de Sorvetes, e outras), com oportunidade de empregos e geração de renda (o que efetivamente impulsiona o crescimento), o candidato Eufrásio Gouveia para no tempo e continua a propor políticas atrasadas e assistencialistas (distribuição de galinha e sopa). Ora, já na década de 40, o mestre Luiz Gonzaga cantava "que esmola ou mata de vergonha ou vicia um cidadão".

Terezinha Bandeira embora pareça ter boa intenção, sua candidatura não decolou e não decolará enquanto não descer do salto e calçar as sandálias da humildade. Aprender, na prática, que não existe sangue azul e que Paudalho é feita, também, de gente pobre, mas digna de respeito, carinho e consideração.

Por que na lista dos fichas-sujas do TCU, desse ano, consta o nome de José PEREIRA de Araújo? Por que ele comprou material didático em armazém de construção? Por que fez uma festa de São João (em 2008) e prestou conta dizendo que pagou R$ 150.000,00 a Rosimar Lima e R$ 75.000,00 a Lito Show? Por que em vários anos da sua administração, repetidas vezes, aplicou menos do que determina a constituição (25%) na educação, conforme os muitos processos que existem no TCE-PE contra Pereira?

Essas informações estão todas documentadas e de fácil alcance, é só acessar os sites do TCEPE, do TCU e da Controladoria Geral da União.

Depois de tudo isso (e tem mais), desejar que um homem desse (PEREIRA) volte a governar, é não gostar de Paudalho Mesmo!
E agora, o atual prefeito, Fernando Moreira. As dívidas que herdou de Pereira são absurdas (a exemplo do INSS). Seu primeiro grande erro foi colocar "raposa pra tomar conta de galinha": Foca, como secretário de finanças (esse Foca pode ser preso a qualquer momento, pois recorreu de uma decisão judicial que o condenou a 03 anos de prisão).

Continuou errando ao nomear outra Raposa: Ana Verônical Essa é sem comentários.

Mas, faz um governo razoável e merecedor de mais quatro anos. Senão vejamos: 1) conseguiu que o Governador viesse a nossa Cidade e anunciasse, de viva-voz, a desapropriação de São Severino e a construção da Escola Técnica, 2) entregou quase 100 casas populares (Guadalajara, Primavera e Chã do Pinheiro), 3) deu um salto de qualidade na educação (pois, em menos de 4 anos, Paudalho passou a ser referência, na Região, com melhores salários a educadores e construção de escola de referência - Manoel da Rosa) e 4) atraiu empresas importantes (Caixa Econômica Federal, CBS, Lotérica, etc).


Assim sendo, Fernando Moreira está longe de ser considerado o melhor prefeito da história paudalhense (embora num segundo mandato pode chegar a essa marca), mas, sem sombra de dúvida, pelo que fez e, sobretudo, pela ética em relação aos demais candidatos a prefeito, é, ainda, a melhor opção.

Por isso, defendo o voto em Fernando Moreira, para que amanhã não nos arrependamos e percebamos que éramos felizes e não sabíamos.


Eis uma opinião baseada em fatos e documentos!

Carlos Antonio

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