A eleição deste ano traz de volta duas velhas
raposas politicas conhecidas pelo povo de Paudalho, onde somando o tempo dos
dois o período que governaram o município da mais de 50 anos, esses dois se bem
analisarmos tem muitas semelhanças.
Vamos lá! O primeiro Eufrásio filho, que teve o pai como prefeito (interventor
) há 30 anos atrás, tinha uma cooperativa no centro da cidade onde através da
mesma fazia agiotagem com os pobres explorando e oprimindo os mais
necessitados, e depois de alguns anos o filho é eleito no inicio da década de
90,se apresentando a população como "novo" .
Mas o seu governo é marcado pela perseguição política, pela truculência
e a forma ditatorial como governou o município, impondo medo aos funcionários e
estabelecendo uma relação com a população pobre de extrema dependência com
programas assistencialista como o “sopão" onde o mesmo faz questão em
dizer que se voltar vai fazer de novo.
O "sopão "é sua grande obra, e após 4 anos de seu mandato
elege Dr.Ricardo Rezende que ficou a frente mais 4 anos, sendo um boneco nas
suas mãos, na verdade todo paudalhense sabe que quem mandava era ele e até hoje
pela administração desastrosa o Dr. Ricardo paga um preço muito alto, porque o
outro mandava mais quem assinava era ele.
É isso aí meu caros amigos, será que realmente esse velho político que
quer ser novo representa mudança? É esse futuro que os paudalhenses desejam
para os seus filhos? Uma cidade marcada pelo medo, pela prepotência de um
político que nunca respeitou a plena liberdade de seu povo? De alguém que não
se reciclou e acompanhou a evolução do seu tempo? Que não trata aliados como
parceiros e sim empregados subalternos é isso que queremos? Isso é
verdadeiramente mudança?
Já o outro que mais uma vez ressurge com o slogan "Esperança"
se colocando como uma alternativa também de mudança, Pereira que já governou
Paudalho por três vezes e foi vice de Ulisses Roque no inicio da década de 80,
os quase 30 anos que o ex-prefeito Pereira, sempre disputando nova
eleição vem com esse lema de "mudança" e “esperança" e sabemos
que na pratica não é bem assim.
O seu primeiro governo foi considerado o pior governo da história
política de Paudalho, onde no seu último ano, de mandato, os professores e
funcionários ficaram sem receber seus salários por mais de 6 meses de atraso, a
cidade ficou tomada por muitas greves e a população prejudicada com os seus
serviços básicos, foi um filme que ficou marcado na cabeça dos paudalhenses.
Até hoje muitos não esqueceram, e depois de 8 anos que o outro barbudo
governou e também deixou a cidade um caos através da má administração de
Ricardo Rezende, ele volta pedindo desculpas a população e dizendo que
representa a "Esperança e mudança". Já naquela época, a sua
trajetória política sempre foi marcada por traições, desde quando entrou na
vida pública nunca cumpriu acordos, respeitou alianças, nem tampouco os
partidos políticos, a sua primeira vitima foi sr. Ulisses Roque que o elegeu, apartir
daí não parou mais, traiu Dr. Arraes, Eduardo Campos, Humberto Costa, Maurício
Rands e até o sabido do Sérgio Guerra.
A classe política de Pernambuco conhece bem Pereira, ninguém cai mas no
seus contos de fadas ele se apresenta neste período como um politico
"moderno e democrático", mas quando tá no poder é um verdadeiro
coronelzinho, a gente sabe como foi que ele e seu grupinho deixou os cofres
e as contas a pagar da Prefeitura para o seu sucessor.
E aí pergunto a vocês caros amigos, é esse modelo de político que
queremos governando o nosso município? Será que essas duas velhas raposas
representam mudança? Será que o povo não tem memória? Qual é o futuro que
queremos para o nosso município? Os velhos querendo ser novos, que não traz uma
novidade na política para o nosso município e só se apresentam com o velho
discurso, vamos aceitar calados? Não acredito que a nossa gente aceite
mais voltar ao passado e assim avançar para o futuro, apresentando uma nova
agenda política a nossa querida Paudalho. Fica aí esse breve histórico político
do nosso município para aqueles que ainda se iludem com os velhos políticos que
querem ser novos.
Kant de Paudalho
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